Presentes: MPL (Movimento Passe Livre), UJS (União da Juventude Socialista), UNE (União Nacional dos Estudantes), PSOL, Unidos para Lutar, Fora da Ordem do PT, Revolta da Catraca (Atibaia), Coletivo A Invasão, Partido Pirata e população de Guarulhos/SP.
O MPL-Guarulhos realizou uma reunião aberta no dia 08/01, na Praça Getúlio Vargas, que reuniu cerca de 70 pessoas, para discutir a Tarifa Zero e o aumento das passagens. Estiveram presentes os coletivos acima citados, trazendo suas perspectivas em torno da nossa pauta única, na intenção de construirmos o Ato do dia 12/01, na próxima segunda-feira.
Foi consenso entre os presentes a redução imediata das tarifas municipal e intermunicipal, sendo a luta organizada nas ruas a principal forma de se alcançar essa reivindicação. Houve também uma discussão sobre as formas de se alcançar a Tarifa Zero, principal bandeira do Movimento Passe Livre (MPL), o que agrega a nossa luta anticapitalista.
Foi feita a defesa do passe livre estudantil por alguns grupos presentes. Nós do Movimento Passe Livre defendemos que somente esta medida não é satisfatória para garantir o acesso à cidade para toda população. Para isso, é preciso a implantação da TARIFA ZERO, como já existente em algumas cidades do país.
Entende-se que a mobilidade urbana é um direito de toda a população, e que o aumento da tarifa, bem como a tarifa em si, se apresenta como uma violação desse direito, a medida que ocupar a cidade, seja a trabalho, estudo ou lazer, nos é negado. Nesse sentido, destacamos a responsabilidade dos governos em relação ao nosso direito ao transporte.
A forma como esse direito é violado também foi discutida: a terceirização do serviço público ao setor privado demonstra claramente a garantia da produção e reprodução do lucro. Em Guarulhos, bem como em todo sistema de transporte estadual e municipal, quem gere a nossa mobilidade são empresas privadas que roubam o nosso dinheiro a cada catraca rodada.
O MPL-Guarulhos avalia que esse encontro foi importante por reunir os posicionamentos que cada coletivo e indivíduo defendem e as construções em torno da pauta na qual o Movimento atua, e as consequências de mais um ataque à população. Entendemos que ocupar as ruas e as praças para discutir, reivindicar e avançar na luta e na organização de todos nós é essencial para derrubar a tarifa e atingir a Tarifa zero.